quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A GRAÇA QUE CONFUNDE OS RELIGIOSOS E PACIFICA OS PAGÃOS

Jesus aproximava-se dos sujeitos mais desprezados pela sociedade legalista e sem temer a reação dos moralistas, estendia carinhosamente o seu acolhimento, fazendo com que essas pessoas se sentissem gente digna e merecedora de bons tratos. Cristo sempre demonstrava que os valores do reino de Deus são opostos ao ideal meritório preconizado pelo reino moral da religião. Para Jesus uma ovelha desgarrada tem importância superior a de noventa e nove guardadas no redil. Esses valores refletem um Deus clemente diante da realidade da existência finita, limitada e pecadora de todos os homens. É uma verdade confortadora para o coração dos que compreendem que é impossível ser humano e concomitantemente constituir-se perfeitamente bom, justo e reto por suas próprias forças. Quando Jesus convivia nas festas, comia pão e bebia um bom vinho com pessoas reconhecidas por suas baixas reputações e as comissionava como ajudantes ministeriais do reino de seu Pai, o seu intento era mostrar aos que porventura estavam seguros de si, em suas hipócritas vocações religiosas, que Deus escolheu as coisas mais vis e mais execráveis deste mundo para manifestar a natureza da sua bondade, afim de que os agraciados não pudessem gloriar em si mesmos, mas no Deus de amor, que os recebe com seus erros e fraquezas. Olhe para você como o alvo da obstinada ternura de Aba, que transcende qualquer ato de piedade e compaixão já vista neste mundo e se lance nas águas do refrigério,onde só se mergulha,quem está testificado da eterna filiação em Deus por Jesus Cristo.

Um abraço,daquele que assim como você,é indigno,mas é amado por Deus!E isso é o suficiente pra ter paz.
Paulo César Jr.

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